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Getúlio Dornelles Vargas nasceu no dia 19 de abril de 1882, em São Borja, no Rio Grande do Sul. Ele alterou seu ano de nascimento para 1883. A falsificação foi deflagrada no atestado militar inserido na pasta de Vargas na Faculdade de Direito de Porto Alegre.
Suas atividades políticas começaram no cargo de deputado estadual pelo Partido Republicano Rio-Grandense. Logo depois, ocupou a função de deputado federal.
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Era Vargas
Foi ministro da Fazenda do governo Washington Luís e ocupou o Palácio Piratini em 1928.
Articulista foi o membro forte que aplicaria a Revolução de 1930, que sacou do comando do país Washington Luís.
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Líder nato, ele ocupou o posto vago de presidente pelos próximos 15 anos. Nesse período, adotando discurso nacionalista, tomou uma série de medidas, como suspender o Congresso, promover uma nova Constituição, denominou o Estado Novo e praticou ditadura.
Suas ações foram fundamentais para regimentar a situação trabalhista nacional. Ele criou a Justiça do Trabalho, o Ministério da Justiça, o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, a carteira profissional, a semana de 48 horas de trabalho e as férias remuneradas.
Foi também na “Era Vargas” que foi criada a Companhia Siderúrgica Nacional, a Vale do Rio Doce, a Hidrelétrica do Vale do São Francisco e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Queda do Poder
Depois da queda do poder, só retornou ao comando do Brasil em 1950, após ganhar as eleições pelo Partido Trabalhista Brasileiro. Nesse período idealizou e tirou do papel uma das maiores companhias brasileiras e mundiais, a Petrobrás.
Getúlio Vargas se matou no Palácio do Catete, pois não resistiu à crise política que enfrentava.
Seu suicídio foi no dia 24 de agosto de 1954. Na sua carta explicativa, dava responsabilidade aos adversários pela sua atitude. E deixou a célebre frase: “saio da vida para entrar para a história”.
Algumas ações marcaram a “Era Vargas” no poder. No seu comando o Brasil passou por forte progressão industrial, planejamento e crescimento urbano, fortalecimento das instituições estatais e mudança no relacionamento com os trabalhadores.
As marcas negativas são a prática da ditadura e derrubada do Congresso Nacional, concentração de poder, interferências incorretas na economia e alteração da Constituição de maneira pouco democrática.