A guerra da Bósnia (1992-1995)

Guerra da Bósnia

Depois do término da Primeira Guerra Mundial, a região balcânica da Iugoslávia centralizou territórios de diversificada população, com religiões e etnias diferentes. O monarca Alexandre I passou a dominar católicos, sérvios, ortodoxos, croatas, motenegrinos, muçulmanos e kosovares.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os croatas fizeram uma conspiração para criar um Estado autônomo. Com a queda do nazismo no fim da Segunda Grande Guerra, o general comunista Josip Broz Tito e sua tropa estabeleceram o poder na Croácia, Sérvia, Bósnia, Eslovênia e Macedônia.

Tito governou por mais de 20 anos a região, mantendo independência do território. Em 1980 o general faleceu, e a ausência de um comandante fez estourar uma série de manifestos populares nacionalistas. Os grupos rebeldes queriam a separação do conglomerado de terras em pequenas nações, formadas por Estados desunidos e independentes.

Slobodan Milosevic, Guerra da Bósnia

Slobodan Milosevic, comunista e líder sérvio, era contra as manifestações de separação. Por causa dos interesses diferenciados entre os grupos, foi iniciado um combate em 1992. Na ocasião, os bósnios alegaram independência e os nacionalistas sérvios não aceitaram a iniciativa.

Os sérvios foram os vitoriosos nos primeiros anos de guerra. Milhares de civis foram assassinados, ato que foi interpretado por muitos como limpeza étnica.

Os bósnios, sendo derrotados e massacrados, pediram ajuda internacional. Depois de três anos de guerra, tropas da OTAN e da ONU chegaram ao local para intervir nos ataques promovidos pelos sérvios.

Assim, houve a intenção de diálogo, promovido por intervenção internacional para por fim ao conflito. O presidente dos EUA, Bill Clinton, auxiliou os povos a assinarem o Acordo de Paz de Dayton, em novembro de 1995.

A Iugoslávia ficou então com o território da Sérvia, Montenegro, Kosovo e Voivodina. Mesmo assim, o tratado não foi suficiente para acabar com a guerra.

Em 1998, os kosovares queriam total independência, e começaram um novo confronto.  O presidente Milosevic, da Iugoslávia, atacou com força, e foi preciso outra intervenção da OTAN.

Em 2000 e 2001, Islobodan Milosevic seria acusado de corrupção. Mais de 500 mil pessoas se manifestaram na capital Belgrado para que o presidente deixasse o poder. Em 2001, ele não resistiu à pressão.

Os movimentos de separação ganharam mais influência depois da queda do presidente. Em maio de 2006, Sérvia e Montenegro foram separados oficialmente.

Desde aquele ano os povos balcânicos tiveram seu território devidamente separado, respeitando as diferenças culturais de cada um. Isso pôs fim à guerra da Bósnia.

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Isa Fernandes
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