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Num mundo tão globalizado quanto o de hoje, a capacidade de se comunicar com pessoas de outros países é um enorme diferencial, e o inglês tornou-se a língua universal. Seja para viajar, fazer cursos no exterior ou aproveitar oportunidades profissionais, o domínio da língua é cada vez mais exigido, sendo um pré-requisito básico em grande parte das empresas brasileiras, por exemplo – e uma exigência para ocupar os melhores cargos.
No Brasil, atingir a fluência ainda é um enorme desafio, que passa pela necessidade de aprimorar o aprendizado da língua desde o ensino primário. De acordo com o EF EPI Report, estudo anual conduzido pela EF Education First, grupo detentor da English Live, que analisa o nível de proficiência em língua inglesa em 100 países, o Brasil é apenas o 59º no ranking mundial com um índice considerado baixo (50,10). Comparado com vizinhos da América Latina, o Brasil é o 12º de 19. Líder do continente, a Argentina possui um índice de 58,38, quase nove a mais que o Brasil.
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Mas o que é preciso fazer para atingir a tão sonhada fluência? Antes de mais nada é preciso saber o que significa ser fluente. Ainda segundo o EF EPI Report, aqueles que possuem o nível de proficiência muito alto são capazes ler textos complexos com facilidade, usar linguagem diferenciada e apropriada em situações sociais e negociar contratos com falantes nativos. Um nível mais abaixo estão aqueles que conseguem fazer uma apresentação no trabalho, ler um jornal e compreender programas de TV.
Embora o estudo de inglês esteja na matriz educacional brasileiro e a língua seja estudada nas escolas de nível fundamental e médio, muitos optam por intensificar ainda mais esse aprendizado. Para atingir a tão sonhada fluência, ter o acompanhamento de uma escola que seja referência em ensino de inglês é importante, mas também é necessário praticar a língua de outras maneiras no dia a dia. Confira dez formas de aprimorar o inglês fora da sala de aula:
Assistir a filmes e séries sem dublagens (ou até sem legendas)
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Países nórdicos lideram os rankings de proficiência, entre outros motivos, por estimularem o aprendizado da língua com programas de TV no idioma original, sem dublagem. Dessa forma, crianças se acostumam desde cedo com o inglês. Por aqui, é possível mudar o idioma em boa parte dos programas da TV fechada e nos serviços de streaming, como o Netflix. O ideal é assisti-los sem legenda, mas o simples fato de ouvir a língua, mesmo que com legendas, é de grande ajuda.
Ouvir rádios e podcasts em inglês
A linguagem, entonação e velocidade de programas de rádio e podcasts são completamente diferentes de filmes e séries e se assemelham mais a uma conversa do dia a dia. Serviços de streaming como o Spotify oferecem milhares de podcasts em inglês, e alguns aplicativos permitem ouvir emissoras de rádio do mundo todo.
Mudar o idioma de aparelhos eletrônicos
Nos dias de hoje, estamos boa parte do tempo ligados ao celular, tablet, laptop e outros dispositivos eletrônicos. Por que não usar em inglês? É possível configurar todos esses aparelhos na língua inglesa, além de instalar alguns apps e softwares no idioma
Ler notícias em inglês
A internet possibilita o acesso a milhares de sites de notícias ingleses ou norte-americanos, como a BBC, o The New York Times e a The Economist. Além de propiciarem conteúdos extremamente relevantes, ler esses sites no idioma original permite o contato com uma estrutura mais formal da língua – o que é bastante útil para situações do mundo corporativo
Ler livros em inglês
Da mesma forma, ler livros em inglês, sobretudo os de ficção, permite o contato com outras estruturas da língua, incluindo o inglês coloquial em situações de diálogo, por exemplo. A grande maioria das livrarias no Brasil, como Amazon e Saraiva, comercializam livros físicos e digitais em inglês. Além disso, há inúmeros sites que disponibilizam ebooks gratuitos.
Ampliar o vocabulário
A grande importância da leitura, além de conhecimento das estruturas gramaticais, é a ampliação do vocabulário. Anotar palavras novas, procurar seus significados (preferencialmente em dicionários de língua inglesa) e memorizá-las é fundamental. Afinal, a palavra é uma das unidades básicas de qualquer língua.
Participar de fóruns em inglês
Fazer parte de fóruns especializados em determinados assuntos, que sejam na língua inglesa, é uma excelente maneira de praticar o inglês escrito. Mas não precisa ser necessariamente um fórum – é possível fazer isso em páginas do Facebook e do Instagram, por exemplo, interagindo com usuários nativos.
Falar – mesmo que sozinho
Ser fluente em inglês é, acima de tudo, ter a capacidade de expressar por meio de sons – falar! É importante praticar a pronúncia e entonação todos os dias, seja com amigos, com falantes nativos ou simplesmente falando sozinho. Ler trechos de sites ou livros em voz alta e gravar o áudio para ouvir depois é uma das formas mais eficazes de melhorar a conversação.
Estabelecer metas e praticar diariamente
Não existe segredo – inglês é uma questão de prática! Não adianta fazer cursos e não praticar o aprendizado fora da sala de aula, por pelo menos uma hora por dia. É importante estabelecer metas para as quatro bases da língua – falar, ouvir, ler e escrever, passando por vocabulário e compreensão de estruturas gramaticais.
Perder o medo
É inevitável que o primeiro contato imersivo com a língua – em uma viagem, por exemplo – venha acompanhado de um certo receio, seja para a compreensão, seja para a comunicação propriamente dita. No entanto, é necessário deixar o medo de lado e falar! Qualquer nativo será capaz de compreender, ainda que a pronúncia careça de melhoras, mas a melhor forma de evoluir é justamente deixar o idioma fluir e se comunicar!