Cecília Meireles

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Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu no Rio de Janeiro em 1901. Órfã de pai e mãe logo aos três anos de idade foi criada por sua avó.

Seus estudos iniciais aconteceram na Escola Estácio de Sá. Depois de concluir os estudos, recebeu das mãos Olavo Bilac, que na época era Inspetor Escolar do Rio de Janeiro, medalha de ouro pelo desempenho no curso.

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Em 1917 terminou o colegial e trabalhou no magistério em escolas do Rio de Janeiro. Seu primeiro livro de poesia foi lançado em 1919 com o nome de “Espectros”.

Cecília Meireles

Obras de Cecília Meireles

Logo depois vieram as obras “Nunca mais… e Poema dos Poemas”, e “Baladas para El-Rei”. Na sua vida afetiva, apaixonou-se pelo pintor português Fernando Correia Dias. O relacionamento teve como fruto três garotas. Uma delas, Maria Fernanda, foi dona de consagrada carreira de atriz teatral.

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Trabalhou como cronista educacional no “Diário de Notícias” e foi fundadora da biblioteca infantil do Rio de Janeiro.

Sua carreira toma proporções acadêmicas e ela passa a ser professora de literatura portuguesa e brasileira na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Cecília trabalhou também para os periódicos “A Manhã” e “Observador Econômico”. Depois do suicídio de seu primeiro marido, em 1938, buscou outro companheiro e casou-se com o professor Heitor Vinícius da Silveira Grilo.

O livro “Viagem”, de 1939, foi premiado pela Academia Brasileira de Letras com a honra chamada “Olavo Bilac”. Esse foi seu primeiro trabalho de grande sucesso, o qual ofereceu para ela papel fundamental na segunda geração do modernismo do Brasil.

Carreira premiada

Largou a carreira acadêmica em 1951. Suas atividades seguintes seriam como produtora e redatora na Rádio Ministério da Educação, no Rio de Janeiro.

Recebeu diversas honrarias por todo o mundo, como a Ordem de Mérito do Chile, e o título de Doutora Honoris Causa da Universidade de Nova Delhi, na Índia.

Cecília também foi agraciada com o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro “Poemas de Israel”, o Jabuti de Poesia com o livro “Solombra”, e depois de sua morte, com o Prêmio Machado de Assis, por todo seu trabalho literário.

A autora morreu em 1964 no Rio de Janeiro.

Foto des Autors
Isa Fernandes
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