A festa mais famosa do Brasil surgiu na Grécia entre 600 e 520 a.C. Os gregos se manifestavam para agradecer os Deuses quando o solo era fértil e a colheita era farta.
Depois de um tempo, a festa ganhou outro aspecto. Gregos e romanos juntaram rituais sexuais e bebidas alcoólicas à festança. Isso fez com que a Igreja ficasse contra o carnaval.
Depois de muitos anos, a Igreja Católica conseguiu o domínio sobre a festa do carnaval, em 590 d.C.
Quando fez parte do calendário festivo da Igreja, o carnaval contou apenas com rituais discretos, que não feriam das doutrinas católicas e não praticavam pecados. Desse jeito a festa perdeu um pouco de sua graça e seu estilo, algo que afastou os populares, que ainda queriam danças e bebidas.
A perda do controle da Igreja sobre o carnaval aconteceu em 1545, durante o Concílio de Trento. Foi definido então que a festa voltaria ao domínio do povo.
O carnaval chegou ao Brasil em 1723. A festa ainda tinha estilo da Europa, e o povo desfilava nos dias de folia com fantasias e máscaras.
Depois de muita mistura com os populares brasileiros, o carnaval adquiriu carros alegóricos e alas para o desfile. Isso ocorreu no século 19. Dessa forma, a sociedade brasileira deu uma característica peculiar ao carnaval, que se transformou na grande festa do Brasil.
Hoje, cada região do Brasil apresenta suas características para a festa. Exemplos disso são Bahia e Rio de Janeiro: no primeiro reina o trio elétrico e bandas de axé, quando no segundo permanece o samba-enredo interpretado pelas escolas na avenida.