Corrida Espacial pós Guerra
Após o término da Segunda Guerra Mundial em 1945, duas nações figuravam e dividiam o domínio mundial. Estados Unidos e União Soviética brigavam de todas as formas para demonstrar superioridade uma sobre a outra.
A economia entre os dois Estados era divergente: os Estados Unidos ainda lideravam o capitalismo, enquanto a União Soviética melhorava seu projeto político e econômico socialista.
Houve uma divisão mundial. De um lado estavam as nações aliadas dos EUA e do capitalismo, de outro os aliados da União Soviética – propensos ao socialismo. Esse movimento deu início à Guerra Fria.
A Guerra Fria durou de 1945 a 1991. Nesse período, os dois grupos se fortaleciam de todas as maneiras, preparando-se para um combate. Houve investimento pesado na indústria bélica e em novas tecnologias.
As atividades políticas aumentaram nesse período, com a criação da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) pelos EUA, bloco que contava com países da Europa Ocidental e o Canadá. A União Soviética se juntou a países da Europa Oriental e colocou em prática o Pacto de Varsóvia.
Os primeiros Satélites
Por causa do investimento em tecnologia, houve uma intensa corrida espacial entre os dois blocos. Em 4 de outubro de 1957, a União Soviética enviou ao espaço o satélite artificial “Sputnik”.
Praticamente um mês depois, foi lançado o satélite “Sputnik 2”. O satélite contava com um passageiro, que seria o primeiro ser vivo terrestre a entrar em órbita: tratava-se de um cãozinho chamado Laika.
Em 12 de abril de 1961, o astronauta russo Yuri Gagarin também entra em órbita, e passa a ser o primeiro ser humano a conhecer pessoalmente o espaço.
O contra-ataque americano chegou depois de 8 anos, através da nave Apollo 6, que enviou à Lua os astronautas Michael Collins, Edwin Aldrin Jr e Neil Armstrong.
Em 1991, houve o fim da União Soviética e a queda do modelo socialista. Com o desmembramento do bloco, acabou a Guerra Fria e a corrida espacial.